O Coletivo Nos lançou seu primeiro Comitê Juvenil em um evento de culminância que aconteceu no dia 27 de maio, no auditório do Convento das Mercês. O encontro reuniu mais de 60 jovens e adolescentes dos polos Cidade Operária – Cidade Olímpica, Sacavém, Vila Luizão Itaqui- Bacanga e Zona Rural.
Antes do momento de culminância, todos os jovens e adolescentes passaram por três encontros formativos em seus polos, onde trataram sobre os temas: “Protagonismo Juvenil”, “Participação Política” e “Políticas Públicas”, todos com a presença de um mediador convidado para ajudar na construção do debate formativo.
A covereadora Flávia Almeida, responsável pelo eixo Juventude, falou um pouco sobre a importância da criação do Comitê Juvenil.
“Comitê Juvenil nada mais é do que um espaço de discussão, de construção feito pela juventude e para a juventude. Nós, enquanto mandato coletivo, entendemos que nada melhor do que a própria juventude para falar por si. A juventude preta, a juventude periférica, mulheres e homens dessas comunidades e é isso que o nosso mandato está proporcionando com esta construção”.
Durante o evento foi realizada a entrega dos certificados de conclusão do comitê, tanto para os participantes quanto para os monitores e também foram apresentadas as lideranças de cada polo, que ficarão responsáveis pelo comitê e apresentada a carta de princípios.
O jovem Airton Monteles, contou como foi participar do Comitê e como é importante a participação do jovem protagonista dentro dos espaços políticos.
“Historicamente os jovens sempre foram importantes na política e hoje não é diferente. A gente sabe a realidade que passamos nas nossas periferias; por isso, é muito importante que esse jovem esteja nos espaços de decisões políticas para que eles consigam de verdade conseguir efetivar alguma política pública para o seu bairro. O sentimento que fica para quem participou das reuniões do Comitê Juvenil é o sentimento de esperança, de saber que de fato nós estamos sendo ouvidos e de fato que a nossa voz está sendo levada para os espaços de decisão de poder”.
Confira a carta aqui
Texto: Liana Mendes